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Thursday, September 7, 2006

A Seta de Eros

Teu corpo, vai galgando a eternidade,
Nas chamas, no clarão de tais estrelas,
Procuro sem saber, onde bebê-las,
Vagando vou vivendo essa saudade...

Dos astros reluzentes, claridade,
As luzes que produzes tento vê-las,
Quem sabe se abrirá para envolvê-las
Olhos a procurar n’imensidade!

Satélites criou Nosso Senhor,
Ao ver a solidão desses planetas,
Num átimo, ultimou seu Deus d’amor.

E Eros com sua seta mais certeira,
Gerou de forma lírica cometas,
E tal flecha, roçou-te, companheira...

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