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Thursday, September 7, 2006

Onde Estás?

Distante de teus olhos, de teus seios,
Meus dias invernosos vão sem brilho...
Me perco nos caminhos que não trilho;
Sonhando com delícias, meus anseios...

Distante de teu corpo, caço veios;
Mas nada encontrarei então me estilho.
Não tenho mais nem cais nem tombadilho,
Sem rumo, minha vida sem recheios...

Quis muitas vezes, longe de teus braços,
Tentar seguir, mas perco meus espaços,
Esvaem os meus dias, pelas mãos...

As horas, meus minutos, todos vãos...
Sonho com tua boca rubra, manso;
Te procuro, onde estás? Mas não t’alcanço!

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