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Tuesday, September 5, 2006

Miraí

Doces manhãs, infância vai distante...
Subindo em todas árvores, quintal.
A minha avó, sorrindo nest’umbral.
Meus dias mais felizes; viajante

Do tempo, essas saudades delirantes,
São companheiras santas, festival
Das minhas brincadeiras. No Natal
Os presentes guardados, numa estante

Da memória, trazendo meu sorriso...
Amor passando, célere, preciso.
Quem me dera viver eternamente...

As flores do jardim não mais existem,
As dores entretanto, sim, resistem...
Eu era tão feliz. Hoje, semente...

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