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Thursday, September 7, 2006

Jardins

Muitas vezes, vencendo meus tormentos,
Adormeço nos jardins dessa casa.
Sem saber, mergulhando numa brasa.
Não permite esquecer dos velhos ventos,

As vagas vozes volvendo, vão lentos,
Todos os totens, tolo o tempo atrasa.
Soube sentir, sem sonhos; só me embasa
O jasmim nos jardins dos sofrimentos...

Em mim, nada assim, símio sinto o fim;
E cravo meu agravo tudo enfim.
Nos galhos da roseira, sei espinhos...

Nas dálias, tantas falhas fiz enredo,
Desses lírios, delírios, sem segredo...
Hibiscos, passarinhos... Cadê ninhos?

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