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Tuesday, September 5, 2006

Para Carmita Loures

Tantas saudades sinto de ti, vó.
Sei, a vida necessita sim, da morte,
Eu sei também que tive tanta sorte,
De poder conhecer-te. Mas vou só,

Sem teus abraços, vida vira pó...
Cadê meu rumo, prumo. Esse meu norte,
Se perdeu. Vai sangrando todo o corte
Jamais esquecerei, um pão de ló

Que, no fogão a lenha, tu fazias...
A noite me trazendo as fantasias.
As tardes, transcorrendo, são saudades...

Meus medo de criança, tua paz.
A vida maltratando, nunca mais
Vou poder reviver aquelas tardes...

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