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Thursday, September 7, 2006

Vésper

Num lânguido tormento, me seduzes,
Teus seios devaneios me provocam,
As vozes da volúpia, que me tocam,
Transformam tolas formas, novas luzes...

As ondas de desejos que produzes,
Inflamam os meus versos, que te invocam...
Meus feitos mais perfeitos se retocam,
Teu corpo incorporando minhas cruzes...

Percorro teu veludo, velos, pelos
Navego teus venenos nego vê-los,
Deliro tua lira na minha’alma...

Amansas minhas danças, tuas lanças
Destinos contra sensos, vais, alcanças.
Na vésper estrelar, reluzes calma...

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