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Friday, September 8, 2006

Nas manhãs dessa vida

Nas manhãs dessa vida, auroras divinais,
Procuro pelo sonho, ouvindo esse luar...
Quem fora despedida, agora pede paz,
Meu barco, então, eu ponho, em busca d’outro mar...

Não vejo mais saudade, espero e quero mais,
Quem vive falsidade, encontrará lugar...
Pesadelo medonho, outrora foi demais;
Vivendo tão tristonho, esperando chegar...

Nas marcas do teu beijo, esperanças morrendo...
Quem me dera encontrar, depois sair correndo;
Não sei d’outro desejo, a não ser conhecer

Quem fora liberdade, está nos pensamentos,
Busquei pela cidade, ouvindo teus lamentos.
Agora irei parar, preciso te esquecer...

1 comment:

  1. divino, meu amigo! Está simplesmente divino, nessa tristeza, nesse desencanto. O sofrimento dos poetas tem esta rara beleza...

    Um beijo

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