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Thursday, September 7, 2006

Vendavais

Quero poder amar com tal liberdade,
Que não precise nunca mais mentir...
Quero poder viver, nada pedir,
Não esperar sequer essa saudade...

Atracar no cais, barco em tempestade,
Com toda proteção, poder fugir...
Não ter medos, segredos por aqui;
Minhas âncoras, Porto Soledade,

Saveiro, refletindo sobre o mar,
As sombras que roubou desse luar.
Nas correntes marinhas ir sem rumo...

No meio dos sargaços flutuar,
Sem ter medo receio de voltar...
Em meio a vendavais, manter o prumo...

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