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Sunday, September 3, 2006

Parabólicas

Lua azul, clareando meu inverno,
Não quero ter sentido nem senão,
Quebrando essa cadeia, beijo o chão...
Nem sei mais qual o corte do meu terno.

Sabia que tentava desse inferno,
Buscar a melodia num grotão,
Mas quebrando uma corrente, digo não
Nem me importa ser velho ou ser moderno...

A tua gravidez é, na verdade,
Um resto de sincera lealdade.
Mas quem sabe de tudo bem se cala.

As vozes que transtornam, paranóicas,
A vida tem antenas parabólicas,
Permitindo teu retrato em minha sala...

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